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Infraero assume obras do Aeroporto e promete conclusão em 10 meses
O termo aditivo prorroga o convênio referente às obras de reforma e ampliação
O Governo Pedro Taques (PDT) e a Infraero assinaram um termo aditivo que prorroga o convênio referente às obras de reforma e ampliação no Aeroporto Marechal Rondon por 12 meses.
No documento a estatal assume o compromisso de assumir a execução das obras em até 60 dias a contar da assinatura do termo. O ato deve ser publicado no Diário Oficial da União nos próximos dias.
A obra de reforma e ampliação do terminal constava na Matriz de Responsabilidades assinada pelo ex-governador Silval Barbosa (PMDB) com a Fifa em preparação a Copa do Mundo. O prazo de conclusão era 8 de março de 2014. Entretanto, o contrato sofreu aditivos de reajuste de preço e prazos para a conclusão.
Segundo o Governo, a expectativa é de que nos próximos dois meses sejam solucionadas todas as pendências administrativas, técnicas e financeiras necessárias para que a obra seja entregue à Infraero. Dentre as existentes no convênio estão a finalização das obras de infraestrutura de drenagem de águas pluviais e esgotamento sanitário decorrentes das obras de ampliação do terminal de passageiros e a execução das novas calçadas e muros do aeroporto nos trechos afetados pelas obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).
O cronograma sugerido pela Infraero estabelece que os 10 meses restantes do convênio serão necessários para a execução efetiva da obra (8 meses) e também para os trâmites de recebimento definitivo (2 meses). A entrega da execução da obra do aeroporto para a Infraero dará mais agilidade à finalização dos serviços. Isso porque, segundo avaliação do governo, a estatal possui maior conhecimento técnico para a construção de aeroportos.
Conforme a Secretaria estadual de Cidades, 72,7% das obras previstas foram executadas. Em contrapartida, já foram pagos ao consórcio pouco mais de R$ 59,58 milhões, de um total de R$ 83,49 milhões previstos. Depois de pronto, o terminal deverá dobrar sua capacidade atual e poderá receber 5,7 milhões de passageiros por ano, ao contrário dos 2,5 milhões que suporta atualmente.
O projeto contempla a instalação de pontes de embarque e adequação das vias de serviço da área restrita, além de instalação de novas sinalizações horizontais no pátio de aeronaves. Também estão previstas a adequação e ampliação do acesso viário e expansão do estacionamento de veículos, bem como o novo setor de desembarque de passageiros.