Motociclista voa por cima de carro após colisão em cruzamento de Sorriso
Homem se apresenta em delegacia e confessa homicídio em Sorriso
Réu confesso declarou que foi ao estabelecimento comercial já armado
Acompanhado do advogado de defesa, um homem, cuja identidade não foi informada à imprensa, se apresentou na delegacia da Polícia Judiciária Civil (PJC), na manhã desta terça-feira (13). Em depoimento que perdurou por cerca de 40 minutos, ele confessou ter matado a tiros José Rinaldo Leonel da Silva, de 36 anos, que trabalhava em uma empresa do ramo de biocombustíveis, em Sorriso.
De acordo com o advogado Marcos Rogério, que conduziu a apresentação espontânea do suspeito na delegacia para as providências necessárias, a arma usada no crime (um revólver) já foi entregue à autoridade policial. "Ele é réu confesso e relatou como ocorreu o desenrolar dos fatos. Houve motivação para que ocorresse o homicídio. Nessa apresentação, ele [suspeito] está para colaborar naquilo que puder. Agora, vamos acompanhar o inquérito e o desenrolar das investigações".
Em entrevista à TV Sorriso (Record TV), o advogado disse que o seu cliente relatou ter ocorrido uma desavença dentro do banheiro de um clube de festa, no bairro Jardim Taiamã, em Sorriso, onde o crime aconteceu. "Após isso, desencadeou uma discussão contra ele e envolveu outras pessoas. Ele se sentiu ameaçado e, nesse momento, acabou sacando o revólver e desferiu, se não me engano, três disparos de arma de fogo, que vitimou a pessoa que faleceu".
Ainda de acordo com o advogado, o seu cliente tinha registro e já foi armado para o estabelecimento comercial por ter sido ameaçado, mas não pela vítima assassinada. "Ele é comerciante e tinha sido ameaçado. Ele andava armado. por isso não saiu para buscar a arma. Ele não conhecia a vítima, mas se sentiu extremamente ofendido".
Além de José, um funcionário do clube foi baleado na perna. "Mas a princípio ele responderá pelo crime de homicídio. Se existe outra vítima, dentro do processo é que isso vai se desenrolar. Por conta da intenção. A princípio, portanto, ele não vai responder por tentativa de homicídio, mas por homicídio consumado contra a vítima".
Até o momento, o estabelecimento comercial onde o crime ocorreu não se manifestou sobre não ter sido revista nos clientes.
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