Aprosoja-MT recebe com cautela alteração do calendário do vazio sanitário e do plantio
Prefeitura de Sorriso recorre ao TJ-MT para flexibilizar horário do comércio
Executivo deseja que as empresas possam funcionar até às 22h
Após o juiz Valter Fabrício Simioni da Silva negar o pedido feito pelo prefeito Ari Lafin (PSDB) para que as empresas de Sorriso funcionem até às 22h, diferente do que é imposto pelo decreto estadual vigente, o município irá recorrer junto ao Tribunal de Justiça (TJ-MT).
Segundo o chefe do Executivo, o pedido foi perdido, até o momento, apenas na primeira instancia. "Vamos recorrer. Estamos fazendo o nosso papel e o comércio local está nos ajudando com os planos de contingenciamento".
Para Ari Lafin, a extensão do horário do comércio em Sorriso deveria ocorrer em virtude dos investimentos feitos pelo município, como o estoque de pelo menos 35 mil metros cúbicos de oxigênio disponível, UTIs, funcionamento 24 horas do Hospital de Campanha, cumprimento das medidas sanitárias pelos empresários, dentre outras ações.
Sorriso, assim como os demais município do estado, deve manter o funcionamento de restaurantes, conveniências, lanchonetes e similares até às 19 horas, com serviço de delivery permitido até às 20h45min.
Para o prefeito, o momento é de combater à Covid-19, mas sem fechar o comércio. Ontem, a Assembleia Legislativa reprovou o projeto de lei do governador Mauro Mendes (DEM) que anteciparia diversos feriados de Mato Grosso.
"A primeira tentativa dele [governador] junto à Assembleia não deu certo. Os deputados automaticamente ficaram muito atentos às suas bases, ouvindo a população. O anseio da sociedade é de precisamos enfrentar esse duro e difícil momento, mas com as portas abertas e trabalhando. É um apelo que estamos fazendo em nome do Poder Legislativo e da sociedade organizada através do nosso comitê que trabalha há mais de um ano".
Ainda segundo Lafin, o fechamento do comércio e até mesmo a restrição de horário para funcionamento pode culminar em uma crise econômica. "Espero que o governador tenha a sensibilidade de entender que nós somos aliados. Não estamos contra o governo, pelo contrário, nós estamos levando mensagens de que nós queremos trabalhar com plano de contingência e enfrentar essa crise da saúde antes que a segunda crise chegue, que é a crise do desemprego e da miséria. Essa é uma preocupação que nós temos como líderes locais".