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Adolescente tenta matar a mãe com facão e ameaça policiais em Vera
Mãe relata que filha usa remédio controlado, mas por falta de dinheiro estava há alguns dias sem
Menor de 15 anos foi apreendida na cidade de Vera após tentar matar a mãe, mulher de 49 anos, com golpes de facão. Policiais militares foram acionados, mas por pouco não foram esfaqueados pela menina. Eles precisaram atirar na perna dela para conseguir imobilizá-la.
De acordo com as informações da PM, o Conselho Tutelar acionou a viatura relatando que uma menor estava tentando matar a mãe com um facão no bairro Sol Nascente. Quando chegaram no local, encontraram a vítima na rua segurando um facão.
Aos policiais a mulher disse que a filha estava dentro de casa e que pegou outra faca para se defender, já que estava sendo vítima de uma tentativa de homicídio e precisava amedrontar a agressora. Policiais tentaram entrar na casa, mas o portão estava trancado, por isso, precisaram pular o muro.
Com a ajuda de uma escada da casa vizinha, pularam no quintal e já foram surpreendidos pela agressora com o facão em punhos. Eles pediram para ela soltar a arma, mas não obedeceu, também foi ordenado para ela não se aproximar dos policiais, o que não aconteceu.
A menor se aproximou e ainda deu investidas e golpes contra os militares, que precisaram realizar um disparo de arma de fogo na perna da suspeita, próximo do tornozelo. Depois disso, a menor soltou a faca e foi algemada e encaminhada ao Pronto-Socorro.
Para entrar na casa, foi necessário quebrar o cadeado do portão. Um dos policiais cortou dois dedos na tentativa e precisou de atendimento. Menor afirmou que mataria os militares durante o trajeto até a unidade de saúde.
Com a situação controlada, a mãe da menor contou que a filha faz uso de medicamento controlado, mas que já estava há alguns dias sem toma-lo. Acontece que o custo não cabe no orçamento da família.
Ela alegou ainda que já acionou o município judicialmente para que seja disponibilizado pela rede pública o medicamente e que uma decisão ainda é aguardada. Polícia Civil e Conselho Tutelar vão acompanhar o caso.