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Programa "Tolerância Zero" amplia prejuízo às facções e Gefron atinge R$ 230 milhões em apreensões na fronteira
As ações intensificadas do Grupo Especial de Fronteira (Gefron) geraram, entre janeiro e abril deste ano, um prejuízo de quase R$ 230 milhões aos grupos criminosos que atuam no tráfico de drogas na região de fronteira entre Mato Grosso e Bolívia. O valor representa um aumento de 70% em comparação ao mesmo período de 2024, quando o montante alcançou R$ 135 milhões, e quase 95% em relação a 2022.
Segundo o secretário adjunto de Integração Operacional (Saiop), tenente-coronel Fernando Augustinho, os resultados refletem a efetividade do programa Tolerância Zero, lançado em novembro do ano passado. “Esse desempenho demonstra o impacto positivo do programa, que tem gerado respostas rápidas e eficientes no combate à criminalidade, seguindo a diretriz do governador Mauro Mendes e do secretário de Segurança Pública, coronel PM Roveri”, afirmou.
O coordenador do Gefron, tenente-coronel Manoel Bugalho, atribui o crescimento das apreensões à ampliação das operações integradas entre forças estaduais e federais. “Com o programa, investimos na ampliação dos efetivos da Polícia Civil e da Polícia Militar, o que fortaleceu significativamente nossa capacidade de atuação na região de fronteira”, destacou.
A maior parte do prejuízo financeiro às organizações criminosas está relacionada às apreensões de entorpecentes. De janeiro a abril, foram confiscadas 8,3 toneladas de drogas — volume que supera em 66% as 5 toneladas apreendidas no mesmo período do ano anterior. As drogas apreendidas têm valor estimado em R$ 212 milhões.
Além dos entorpecentes, o Gefron também apreendeu 66 veículos, três aeronaves, 15 armas de fogo e 441 munições utilizadas pelas quadrilhas. As operações seguem em ritmo intensificado, dentro da política de combate rígido às facções criminosas.