Sorrisenses apresentam Comitê Integrado de Prevenção e Combate a Incêndios à ministra Tereza Cristina
Prefeito também apresenta projeto do Parque Tecnológico no Ministério do Desenvolvimento Regional
Apresentar o Comitê Integrado de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais e Urbanos. Essa foi a pauta do encontro que reuniu o prefeito de Sorriso, Ari Lafin, o secretário de Agricultura e Meio Ambiente, Marcelo Lincoln e a ministra de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cistina. Conforme o prefeito, com a criação do Comitê Sorriso pretende atuar de maneira preventiva para evitar incêndios.
“Contudo, também precisamos estar preparados para uma rápida atuação no caso de ocorrências de incêndios”, frisa. “Para isso, estamos trabalhando unidos em Sorriso; criamos o Comitê e estamos buscando tanto apoio estadual quanto federal nessa pauta”, detalha o prefeito.
Na reunião, Ari e Lincoln explicaram à ministra que no fim de abril foi criado o Comitê que além da Prefeitura conta com integrantes de diversas outras instituições, como o do Sindicato Rural, o CAT, a Aprosoja, o Corpo de Bombeiros Militar (BM), a Polícia Militar (PM), a Polícia Judiciária Civil (PJC), associações empresariais e concessionárias de rodovias. O comitê é presidido pelo secretário de Agricultura e Meio Ambiente, Marcelo Lincoln e foi dividido em vários grupos de trabalho para atuar tanto na prevenção, conscientização e no combate a Possíveis incêndios.
“Ainda em abril nos organizamos para avançar na discussão e buscamos também o apoio de outras instituições, como a Câmara de Vereadores e universidades, por exemplo, para que esse processo se dê de maneira ininterrupta”, comenta Lincoln, acrescentando que a função central do Comitê é, além de atuar na prevenção de incêndios por meio da sensibilização de toda a comunidade, também é agir de maneira articulada e imediata no combate a possíveis incêndios, que “esperamos que não aconteçam”.
“Precisamos quebrar este paradigma que relaciona o produtor rural à destruição das florestas, incutindo ao produtor o estereótipo de alguém que provoca queimadas”, aponta o prefeito de Sorriso, Ari Lafin, esclarecendo que a preservação da floresta é indispensável para o agronegócio, que só é rentável quando alicerçado nos princípios da sustentabilidade.
Conforme Ari, a ministra se mostrou interessada nas ações do Comitê e destacou que a inciativa contará com o apoio do MAPA. Acompanharam a reunião o presidente do Instituto Pensar Agro (INPA), Nilson Leitão, o produtor rural Darci Getúlio Ferrarin Júnior, representando o CAT e Diogo Damiani, representando Aprosoja e Sindicato Rural de Sorriso.
Convite
Ari e Lincoln também aproveitaram o encontro com Tereza Cristina para fazer um convite especial à ministra: que ela acompanhe o lançamento do plantio da safra 21/22 no Município, previsto para o mês de outubro. “Convidamos a ministra de Agricultura, Pecuária e Meio Ambiente para conhecer a “Capital Nacional do Agronegócio”. Será uma oportunidade para demonstrarmos o trabalho realizado com muito respeito ao meio ambiente por nossos agricultores”, diz Ari.
O prefeito lembrou que Sorriso, localizada no “coração do Mato Grosso é a cidade brasileira com a maior produção agrícola”. Nos 600 mil hectares de área produtiva de Sorriso, destacam-se commodities como soja, milho e algodão, com estimativa de produção – em toneladas – para a safra 20/21, de 2,1 milhões, 3,5 milhões e 167 mil, respectivamente, de acordo com dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). Ainda no MAPA, os sorrisenses foram recebidos também pelo secretário-executivo, Marcos Montes.
Parque Tecnológico
Também hoje (05), o prefeito Ari Lafin e o secretário de Agricultura e Meio Ambiente, Marcelo Lincoln, estiveram no Ministério do Desenvolvimento Regional, onde foram recebidos pelo ministro Rogério Marinho. O prefeito destaca que na reunião com Marinho, foi solicitado apoio para a solidificação do projeto do Parque Tecnológico de Sorriso. Ari frisa que o Parque Tecnológico é uma estrutura que está sendo pensada pela Administração Municipal desde 2013 e projetada visando os próximos 30 anos de crescimento e desenvolvimento do município e região.
O Parque Tecnológico está centrado em uma área de 100 hectares, adquirida pela Prefeitura de Sorriso para alocar laboratórios e campos experimentais tendo como foco a área agroalimentar. A intenção é trabalhar com tecnologia da informação, incluindo agricultura de precisão. Entre os destaques, a área abrigará a instalação de laboratórios de pesquisa e campos de teste com plantio de gêneros agrícolas melhorados. É avaliada também a possibilidade de ao menos sete grandes empresas instaladas em Sorriso migrarem suas atividades para o empreendimento. Há ainda o interesse prévio do local servir de base para o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Mato Grosso (IFMT) e a Faculdade Mato-Grossense (Facem).
E, pensando em parcerias futuras e atuais, o Município já realiza um trabalho em conjunto com instituições como o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Mato Grosso (IFMT) e os Sistema S: Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai); Serviço Social do Comércio (Sesc); Serviço Social da Indústria (Sesi); Serviço Nacional de Aprendizagem do Comércio (Senac) e Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar).
Ari pontuou ao ministro que a documentação do Parque está pronta, necessitando de investimentos para o start inicial. Tendo em vista a necessidade de investimentos, o Município criou a Fundação para o Desenvolvimento Agro Ambiental, Científico e Tecnológico de Sorriso (Fundação Sorriso) para gerir o Parque. A intenção é abrir chamadas públicas e financiamentos para investimentos.
“Foi nesse sentido que buscamos o apoio do ministro. Lembramos que Sorriso constantemente recebe comitivas de empresários internacionais com interesse de investimentos no Brasil; além disso, Sorriso é mundialmente famosa como o município que mais produz soja no mundo. Dadas essas situações acreditamos que o investimento em pesquisa e educação se faz extremamente necessário e pedimos que o ministro seja nossa voz na esfera federal, apresentando as necessidades de uma cidade em que a agricultura e o desenvolvimento tecnológico andam lado a lado”, finaliza Ari.