Arthur Lira (PP-AL), atual presidente da Câmara dos Deputados, pode assumir o Ministério da Agricultura na reforma ministerial que o governo Lula estaria articulando. Caso a mudança se confirme, Carlos Fávaro (PSD-MT), que ocupa o cargo desde o início do governo, deixaria a pasta e retomaria seu mandato no Senado, devolvendo a suplente Margareth Buzetti à posição de reserva.

Reformas e articulações políticas

De acordo com informações da jornalista Andreza Matais, do UOL, a indicação de Lira ao ministério faz parte de um movimento estratégico para fortalecer o governo no Congresso e atrair novos aliados do centro. Além disso, Lira estaria articulando a sucessão na Câmara, favorecendo o deputado Hugo Motta (Republicanos), enquanto consolida sua influência para viabilizar uma candidatura ao Senado por Alagoas em 2026.

As eleições municipais e as dificuldades enfrentadas pelo governo para aprovar medidas de controle de gastos públicos teriam acelerado a necessidade de uma reforma ministerial. Essa movimentação busca ampliar a base de apoio político e facilitar negociações no Congresso Nacional.

Outras mudanças em pauta

A reportagem menciona também que Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado, estaria cotado para assumir o Ministério da Justiça, com o ex-ministro Ricardo Lewandowski sendo indicado para a embaixada do Brasil em Portugal.

Se as mudanças se concretizarem, além do impacto no Ministério da Agricultura, o governo Lula sinaliza um redesenho estratégico para enfrentar os desafios políticos e econômicos em 2024.