Dois homens são presos por venda ilegal de armas de fogo em Sorriso
Ministério Público admite equívoco, mas irá manter ação contra servidor da AL
Órgão fez confusão com CPFs de morto e do servidor, cuja efetivação será analisada
O promotor do Ministério Público Estadual (MPE), Célio Fúrio, admitiu que houve um equívoco com o nome do servidor público da Assembleia Legislativa Luiz Candido da Silva - dado como morto em inquérito do órgão -, mas afirmou que irá manter ação contra o funcionário.
O caso veio à tona na última semana, quando o MPE lançou uma portaria para investigar Luiz Candido – que está vivo – sob a suspeita de que ele tivesse morrido em 1990, mas contuinuasse na folha de pagamento da Assembleia.
Logo após a publicação, o secretário de Gestão de Pessoas da AL, Elias Santos, veio a público informar que o servido estava vivo e inclusive chegou a gravar um vídeo com ele.
No entanto, em entrevista ao MidiaNews, o promotor informou que houve uma confusão com os CPFs de dois Luiz Candido da Silva – um que mora em Cuiabá e é servidor da AL e outro que já morreu, em Campo Grande.
“Foi movida a ação contra o Luiz Candido da Silva, o colega Clovis de Almeida Junior [promotor], por instabilidade irregular na AL, problemas relacionados a nomeação e ato de efetivação, uma ação proposta contra ele. O que aconteceu foi que na hora de colocar na petição inicial o CPF, ele colocou o CPF desse sujeito que morreu em Campo Grande. Então a ação existe, o servidor trabalha na AL e está absolutamente vivo, recebe seu salário direitinho”, explicou.
O que aconteceu foi que na hora de colocar na petição inicial o CPF, ele colocou o CPF desse sujeito que morreu em Campo Grande. Fúrio contou que, após o erro com o CPF, a confusão só piorou, quando o oficial de Justiça foi procurar o falecido Luiz Candido da Silva para notificá-lo.
“O oficial de justiça foi procurar essa pessoa e encontrou a viúva dele, e a viúva falou: ‘não esse rapaz morreu’. O oficial então se certificou no processo de que ele tinha morrido, aí depois a viúva do Luiz Candido parece que é funcionária da prefeitura e contratou uma advogada que contestou a ação do Luiz Candido vivo. E essa advogada juntou a certidão de óbito, aí a promotora olhou no site da AL e viu que ele estava recebendo salário, aí então mandou para mim. Eu só descobri quando a família entrou em contato comigo, porque a AL não manda o CPF, manda só a ficha funcional com o nome, e o nome é o mesmo”, revelou. Saiba mais.