Cuiabá confirma mais 3 casos de varíola e número de doentes sobe para 7
Os homens estão em isolamento e devem permanecer assim até o desaparecimento completo das lesões
Cuiabá tem mais 3 casos confirmados de varíola dos macacos. Os pacientes estavam sob monitoramento e têm histórico de viagem para fora do estado. Um deles admitiu contato com uma pessoa doente. Com os novos laudos, a Capital passa a ter 7 contaminações pelo monkeypox.
A informação das contaminações foi divulgada na tarde desta quinta-feira (18). Os doentes são homens, dois têm 27 anos e um 30. Todos estão em isolamento. “Coletamos as amostras dos exames desses indivíduos que apresentavam sintomas. Essas amostras foram encaminhadas para o laboratório de referência nacional para a análise do material, que fica no Rio de Janeiro e hoje nos mandaram a informação que os três testaram positivo”, disse a gerente de Vigilância Epidemiológica, Flávia Guimarães.
Os homens estão em isolamento e devem permanecer assim até o desaparecimento completo das lesões. “É importante que pessoas que tiveram contato com casos positivos fiquem atentos a sintomas como febre, dor de cabeça, dores musculares, dor nas costas, ínguas, calafrios e cansaço em excesso. Até três dias após o aparecimento da febre, começam a surgir as lesões na pele, geralmente começando no rosto e se espalhando para outras partes do corpo. Na fase final, na lesão há uma crosta. Em caso de suspeita, o indivíduo deve procurar ajuda médica e realizar isolamento imediato”, explicou Flavia.
Transmissão
A principal forma de transmissão da doença é por meio de relação sexual, mas não é a única. Ela ocorre quando uma pessoa entra em contato com o vírus, podendo ser através do contato com animal doente, materiais ou humanos contaminados. A transmissão entre humanos pode ocorrer por secreções respiratórias (gotículas), através de lesão na pele (mesmo que não seja visível), por meio de objetos recentemente contaminados e por meio de fluidos corporais e secreções das membranas mucosas (olhos, nariz ou boca).
Pessoas que apresentarem sintomas devem procurar atendimento médico e informar se tiveram contato com animal ou humano doente ou material contaminado ou viagem para o exterior no último mês antes do início dos sintomas. Importante ressaltar que animais sadios não transmitem a doença.