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Em isolamento, presidente da Fiemt aguarda exame de coronavírus
Gustavo Oliveira permanece assintomático para o Covid-19
Ainda em quarentena, o presidente do Sistema Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso (Fiemt), Gustavo Oliveira, permanece assintomático para o coronavírus. No entanto, ainda aguarda pelo resultado do primeiro exame, que sai na sexta-feira (20).
O presidente da Fiemt participou da delegação da Confederação Nacional da Indústria (CNI) nos Estados Unidos, com a presença do presidente Jair Bolsonaro e de um secretário do governo federal, que foi diagnosticado com coronavírus. Após a delegação, 17 pessoas que integraram a comitiva foram contaminadas com a doença.
O presidente da Fiemt manteve contato direto com o secretário de comunicação do Planalto, Fabio Wajngaren, que está com coronavírus.
Acompanhando uma teleconferência em casa, Gustavo relata que, mesmo que o exame dê negativo, o protocolo determina que ele deva repetir outro na semana que vem. O isolamento voluntário do presidente permanece até domingo (21).
Por mais que não apresente sintomas do COVID-19, Gustavo chama atenção para o caso de pessoas que estão testando positivas mesmo assintomáticas. O último exemplo é o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (CSI), general Augusto Heleno, cujo exame deu positivo.
O general não teve febre ou outros sintomas. Ele também fez parte da comitiva do presidente Bolsonaro aos Estados Unidos. “Só estou em quarentena porque cheguei de viagem ao exterior e percebi o risco aos outros de não fazer quarentena. Não fosse isso, poderia estar circulando normalmente e até infectando pessoas do meu convívio pessoal e profissional”, disse Gustavo.
Em Mato Grosso, há 15 casos suspeitos do novo coronavírus. O mais recente é de um homem de 42 anos, que recebe acompanhamento médico em São José do Rio Claro (315 km a médio-norte de Cuiabá). O paciente voltou há poucos dias dos Estados Unidos e procurou atendimento na noite de sexta (13), após apresentar sintomas semelhantes aos do coronavírus.
“Outra preocupação é que em estados remotos, como Mato Grosso, o exame demora de 5 a 7 dias para ficar pronto. Isso faz com que muitas pessoas não saibam se estão ou não doentes por uma semana”, avalia.
De quarentena há 9 dias, o presidente da Fiemt ainda detalha os cuidados que vem tomando. “Continuo em isolamento voluntario em casa e evitando ao máximo frequentar lugares com maior densidade de pessoas. Quando saio, uso mascara e tomo precauções que os médicos recomendaram. E diariamente mando meu relato do status de saúde à vigilância sanitária para acompanhamento do caso”.