Quadrilha armada invade fazenda em Peixoto de Azevedo e leva reféns e veículos
Defesa diz ter versão diferente da apresentada pela Polícia
Adolescente atirou em amiga de modo intencional, segundo inquérito concluído
A defesa da família da adolescente que matou com um tiro Isabele Guimarães Ramos disse que apresentou nos autos argumentos que contradizem as conclusões da Polícia Civil.
Por meio de nota, o advogado Artur Osti afirmou que já protocolou nos autos do inquérito posições que rebatem a conclusão do delegado Wagner Bassi, da Delegacia Especializada do Adolescente (DEA).
O delegado concluiu que a jovem cometeu ato infracional análogo a homicídio doloso. “[A defesa] protocolou razões escritas nos autos do Inquérito que contradizem a versão da autoridade policial”, disse, sem no entanto especificar quais seriam essas razões.
O advogado ainda expôs que não teve acesso ao relatório final da Polícia que conclui o caso.
Ja a Polícia Civil não tem dúvida de que houve um homicídio doloso.
“Para nós, essa conduta de apontar a arma para amiga, a gente acha que a conduta é dolosa, por no mínimo saber do risco. Ela era uma adolescente treinada e capacitada”, disse o delegado Wagner Bassi, titular da Delegacia Especializada no Adolescente.
O delegado explicou que, de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), o menor de idade não comete crimes, apenas atos infracionais.
O delegado ainda indiciou o empresário Marcelo Cestari, 46 anos, pai da jovem, pelos crimes de posse de arma de fogo, homicídio culposo - quando não há intenção de matar -, por entregar a arma para adolescente e fraude processual.