Quinta, 11 de junho de 2015 - 16:14:00
TweetarAgora ele "interpreta" Grego, um sujeito que meio que comanda tudo na favela onde a história acontece
A novela das sete da Globo começou com muitas reclamações sobre a pronúncia forçada de vários atores cariocas que se esforçavam para falar "paulistanês", já que a trama toda se passa em São Paulo.
Uma outra queixa, agora deste blogueiro, foi sobre a atuação de Letícia Spiller, um tanto quanto forçada como vilã. Mas nada, absolutamente nada, supera o trabalho que Caio Castro vem fazendo. Sua atuação não é pouco ruim, é muito ruim.
Assisti a duas novelas com ele — Fina Estampa e Amor à Vida — e já tinha notado que ele simplesmente não entende nada sobre ser ator. Agora, em I Love Paraisópolis, uma simpática trama das sete, Caio se supera totalmente. Não dá nem para falar que ele é um mau ator, porque, na verdade, ele nem chega a ser um ator. Ele consegue decorar suas falas, mas não consegue colocar uma gota de atuação. Ele interpreta sempre a si mesmo.
Agora ele "interpreta" Grego, um sujeito que meio que comanda tudo na favela onde a história acontece. Mas, na boa, Caio não consegue convencer ninguém. Tudo bem, entendo que as mulheres o achem bonitão, que tem seu charme e tal. Mas quando o assunto é atuar, montar um personagem, trazer as pessoas para dentro da história, não é com Caio Castro que a gente pode contar. Aliás, Grego é, possivelmente, seu pior papel.
Texto: Odair Braz Jr. /R7