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Adolescente confessa ter assassinado jovem desaparecida
As diligências continuam para apurar o possível envolvimento de outras pessoas e a motivação do crime
O menor, de 17 anos, aprendido por suspeita de envolvimento no homicídio da jovem Letícia dos Santos Silva, 18 anos, confessou o homicídio na delegacia, segundo a Polícia Civil de São José do Rio Claro, que apreendeu o adolescente neste domingo.
Conforme o Portal Sorriso noticiou, o corpo da garota foi encontrado com perfurações de faca, em meio a uma plantação, neste domingo (03.01), após a polícia receber uma denúncia. O local onde foi localizado o corpo da vítima é próximo a onde ela foi vista pela última vez, um lugar chamado ‘Morrinho da luz’, onde foi realizada uma festa clandestina.
Letícia estava desaparecida desde o dia 1º, depois que saiu com primos e amigos para ver a queima de fogos da virada do ano na praça da cidade. Conforme o boletim de ocorrência registrado por seu pai na Delegacia da Polícia Civil de São José do Rio Claro, a filha saiu da praça em que estava e seguiu para um local chamado ‘morrinho da luz’, onde estava ocorrendo uma festa. O pai tentou contato por telefone e também na casa de amigos e parentes, mas a garota não foi localizada em nenhum dos lugares onde foi procurada.
A equipe de investigação realizou diligências, com apoio das demais forças de segurança e também de uma aeronave do Ciopaer, desde o registro da ocorrência, mas ela não foi localizada.
Foram realizadas oitivas de todas as pessoas que tiveram contato com a vítima e algumas apresentaram informações desencontradas.
No local onde o corpo foi encontrado, peritos localizaram uma chave de motocicleta. Em diligências, os policiais averiguaram que a chave pertence à motocicleta de um dos rapazes que estava com a vítima.
De acordo com a delegada Angelina Andrade, o adolescente será autuado em flagrante pela prática do ato infracional análogo a homicídio qualificado (artigo 121§ 2º, inciso IV - à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa da vítima).
As diligências continuam para apurar o possível envolvimento de outras pessoas e a motivação do crime.
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