Wanderley Paulo reflete sobre 2024 e antecipa projetos estratégicos para Sorriso
Sem rumo após a segunda derrota, Damiani mantém seu estilo de criticar Sorriso.
Dias antes das eleições, mais precisamente na quinta-feira, 3 de outubro, o candidato derrotado celebrava antecipadamente sua vitória junto ao grupo político
Em entrevista ao jornalista Roberto Santos, Damiani, que tem menos de 60 dias restantes em seu mandato como vereador, seguiu seu padrão de sempre apontar os erros dos outros, sem assumir suas próprias responsabilidades ou buscar soluções. O candidato derrotado voltou a lançar críticas e desmerecer os avanços em Sorriso. Ele mesmo destacou que viajou diversas vezes a Brasília com recursos públicos, mas “não conseguiu trazer uma casa”, deixando claro que a tarefa não é simples. No entanto, Damiani omitiu que Sorriso já tem garantidas mil unidades habitacionais pelo MTPAR, além de mais de 4 mil casas com parcelas acessíveis, a partir de R$ 800, resultado dos esforços do atual prefeito Ari Lafin. Os modelos dessas residências foram conferidos pelo prefeito eleito Alei Fernandes, que obteve 51% dos votos, junto com sua esposa, Mara Fernandes. Ambos ressaltaram que a qualidade das moradias trará mais dignidade a muitas famílias da cidade. A Secretaria de Assistência Social, sob a liderança de Jucelia Ferro, também garantiu mais 40 casas para famílias de baixa renda ações que Damiani omitiu, preferindo espalhar um clima de pessimismo na cidade, mesmo após sua derrota nas urnas, revelando que críticas sem fundamentos não lhe renderam a vitória.
Dias antes das eleições, mais precisamente na quinta-feira, 3 de outubro, o candidato derrotado celebrava antecipadamente sua vitória junto ao grupo político, que organizou até uma festa na cidade, confiando nos 51% indicados por uma pesquisa. Agora, para aliviar o impacto da derrota, Damiani ironiza essa mesma porcentagem, dizendo que, numa escola com média de aprovação 6, Alei não teria passado. Curiosamente, na recente entrevista ao jornalista Roberto Santos, ele omitiu o fato de que essa porcentagem era motivo de comemoração para seu grupo político.
Ainda tentando justificar sua derrota e os erros de sua equipe de campanha, Damiani voltou a apontar falhas no Executivo uma prática comum em seus oito anos como vereador, quando utilizava os serviços públicos quando lhe eram convenientes e criticava-os quando não atendiam aos seus interesses. A resposta da sociedade foi clara: mais de 80% dos vereadores não foram reeleitos, com apenas Diogo Kriguer (PSDB) e Wanderlei Paulo (PP) mantendo seus mandatos.
Damiani acumula duas derrotas eleitorais: a primeira, ao concorrer para deputado estadual pelo PSDB, quando ficou como suplente, e agora, na disputa pela prefeitura de Sorriso, onde obteve 46% dos votos, com o apoio da deputada Janaína Riva. Com cerca de 60 dias restantes de mandato, Damiani deverá retornar ao seu cargo no serviço público municipal após o término de sua atuação como vereador.