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Vereador é investigado em MT por mensagens de pedofilia em blog
Comissão apura divulgação de mensagens pornográficas em blog.
Uma comissão processante foi instaurada pela Câmara de Vereadores de Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, contra o vereador Nilo Campos (PV) por mensagens de pedofilia e pornográficas em um blog do parlamentar. Notícias com conteúdos eróticos apareceram na lista de notícias, na página principal do blog, e gerou polêmica entre os vereadores da cidade. Nilo, porém, alega ter sido vítima de 'hackers'.
O presidente da Casa de Leis, Jânio Calistro (PMDB), informou que a denúncia partiu de uma moradora do município que viu o conteúdo na internet. O caso foi levado ao plenário e, em votação na última quarta-feira (3), a maioria dos vereadores decidiu pela abertura do processo de investigação.
Na mesma página da internet, o vereador publicou uma nota de esclarecimento, dizendo que não tinha autorizado qualquer postagem no blog e que a página não pertenceria a ele. Entretanto, na mesma página diz que o site foi alvo de ataques de pessoas que não têm o que fazer. "Pessoas que não tem o que fazer conseguiram entrar em nosso blog e fazer coisa repudiante. Estamos revisando", disse.
A assessoria do vereador alegou que as imagens das páginas apresentadas à Câmara dos Vereadores são resultados de montagens. “Já temos um laudo de perícia e iremos apresentá-lo à comissão. Os 'prints' que foram levados até a Câmara são recortes e colagens de imagens”, afirmou o assessor.
Segundo ele, o parlamentar pretende pedir uma 'reparação pública' pelos causa dos danos causados à imagem dele. “Associar alguém à pedofilia desta forma é crime”, colocou.
Na sessão do último dia 3, o vereador disse que se fosse algum assessor ou outra pessoa que teria colocado as mensagens no blog iria tentar identificar o que ocorreu e tomar providências. "Fiquei surpreso. Não estava sabendo disso", declarou.
O presidente da comissão, João Tertuliano (DEM), disse que o vereador será notificado nesta quarta-feira (10) a apresentar defesa. "Vamos dar um prazo para que ele apresente a defesa e durante os trabalhos vamos verificar se a denúncia tem fundamento", afirmou. A comissão terá o prazo de até 90 dias para concluir a investigação. Além dele, integram a comissão os vereadores Miguel Baracat Neto (PT), relator do processo, e Leonardo Mayer (Pros), membro.