Avança a obra de revitalização do Parque Ecológico Claudino Frâncio
Tribunal revoga cautelar de Mauro Savi, mas mantém proibição de sair do país
Ele foi denunciado por fraudes no Departamento Estadual de Trânsito
O desembargador José Zuquim Nogueira, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), acatou em parte pedido para revogar medidas cautelares do ex-deputado estadual Mauro Savi, denunciado em processo proveniente da Operação Bereré, por fraudes no Departamento Estadual de Trânsito.
O ex-parlamentar não precisa se recolher em casa durante o período noturno, porém, estão mantidas a proibição de se ausentar do país e a necessidade de comparecimento em todos os atos processuais.
Mauro Savi chegou a ser preso durante a operação. Em momento posterior, teve a detenção substituída por medidas cautelares, entre elas o recolhimento noturno.
No caso, mais de 50 pessoas são acusadas de cobrar propina em troca da manutenção no Detran do contrato de concessão e execução das atividades de registros dos contratos de financiamentos de veículos com cláusula de alienação fiduciária, de arrendamento mercantil e de compra e venda com reserva de domínio ou de penhor.
Na ocasião, para obter êxito, a empresa supostamente favorecida se comprometeu a repassar parte dos valores recebidos com os contratos para pagamento de campanhas eleitorais. Estima-se que foram pagos cerca de R$ 30 milhões em propina.
Além de Mauro Savi, foram presos durante a operação o ex-secretário de Casa Civil, Paulo Taques, o irmão de Paulo, advogado Pedro Jorge Zamar Taques e os empresários Roque Anildo Reinheimer, José Kobori e Claudemir Pereira dos Santos. Todos já estão em liberdade.
Entre os denunciados estão deputados estaduais, o ex-governador Silval Barbosa, seu chefe de gabinete, Sílvio Cézar Corrêa Araújo, o ex-deputado federal Pedro Henry, e o ex-presidente do Detran, Teodoro Moreira Lopes, o Dóia, que também é delator do esquema.