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Suplente de deputada, Gisela Simona pode lutar por vaga após prisão de Geller
Ela é a 1ª suplente na chapa que elegeu Geller nas eleições de 7 de outubro deste ano
A prisão temporária do deputado federal eleito Neri Geller (PP) durante a Operação Capitu - desdobramento da Operação Lava Jato - nesta sexta-feira (9), poderá beneficiar a ex-superintende do Procon em Mato Grosso, Gisela Simona (Pros).
Ela é a 1ª suplente na chapa que elegeu Geller nas eleições de 7 de outubro deste ano. Gisela ficou em 5º lugar na chapa que elegeu 4 parlamentares.
Gisela Simona obteve 50.682 votos, sendo a candidata mais votada em Cuiabá com 33.762 votos. Ela não conseguiu a vaga por uma diferença de 333 votos em relação a Rosa Neide (PT), ex-secretária de Estado de Educação.
De acordo com o calendário eleitoral estabelecido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a diplomação de todos os eleitos deve ocorrer até o dia 19 de dezembro.
Caso a prisão temporária seja transformada em prisão preventiva, o deputado eleito corre o risco de não ser diplomado, o que impediria a sua posse.
Neri Geller foi preso em Rondonópolis pela Polícia Federal. Mandados de busca e apreensão em sua residência e seu posto de combustível em Lucas do Rio Verde foram cumpridos.
Foram mobilizados 310 Policiais Federais. Inquérito foi instaurado em maio deste ano, baseado em declarações prestadas por Lúcio Bolonha Funaro, sobre supostos pagamentos de propina a servidores públicos e agentes políticos que atuavam direta ou indiretamente no Mapa em 2014 e 2015.