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Preso, advogado classifica operação da Defaz como "showzinho"
Operação apura emissão de R$ 337 milhões em notas frias
O advogado Anilton Gomes Rodrigues, preso na Operação "Fake Paper", deflagrada na manhã desta quarta-feira (09), negou que tenha praticado crimes tributários. Em conversa com a imprensa, ele classificou a ação policial como “fantasiosa”.
A operação, deflagrada pela Delegacia Especializa em Crimes Fazendários (Defaz), cumpriu nove mandados de prisão, sendo um deles contra Anilton.
Ainda foram cumpridos 15 mandados de busca e apreensão para apurar um esquema responsável por sonegar impostos através de emissão de notas frias em Mato Grosso.
“É uma operação fantasiosa, um showzinho, que a delegacia está fazendo. Não tem sonegação alguma. Não existe empresa fantasma”, disse o advogado em vídeo gravado pelo site RDNews.
Ele chegou a sede da Defaz, no Centro Político Administrativo, no início da tarde. Anilton esteve com policiais civil, durante toda a manhã, em busca e apreensão realizada no seu apartamento, no bairro Jardim Shangri-lá, em Cuiabá.
Conforme a Defaz, Anildo era sócio e contador das empresas Rio Rancho Produtos do Agronegócio, Mato Grosso Comércio e Serviços e a B. Da S. Guimarães Eireli, que juntas emitiram R$ 337.337.930,11 em notas frias, gerando um prejuízo "alarmante" aos cofres do Estado.
“Eles estão acusando produtores rurais de ter sonegado tributos, inclusive de produtos que nem tributados são. Eu estou sendo preso, porque estou defendendo produtores rurais e contribuintes contra o arbítrio da Secretaria de Fazenda e de auditores fiscais”, afirmou. Saiba mais.