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PR estuda lançar deputados como candidatos a prefeito e proposta tem resistência
Mauro Savi se opôs fortemente à proposta, principalmente pelo fato de ter ajudado a eleger o prefeito Dilceu Rossato (PR)
Para diminuir o impacto da saída de Blairo Maggi (PR) da sigla, e dar sustentação a uma possível candidatura do senador Wellington Fagundes (PR) a governador nas eleições de 2018, a cúpula do PR analisa a estratégia de lançar os deputados estaduais como candidatos a prefeito nas eleições de 2016.
A ideia seria lançar Emanuel Pinheiro em Cuiabá, Wagner Ramos em Tangará da Serra, Mauro Savi em Sorriso, e Sebastião Rezende ou Ondanir Bortolini “Nininho” em Rondonópolis. A proposta, porém, já encontra resistência entre os próprios deputados.
“Essa seria a tese. Mas eu já fui candidato a prefeito, em 2000, por isso não quero ser de novo. Aqui em Cuiabá há uma corrente que apoia reeleição do prefeito Mauro Mendes (PSB), outros defendem candidatura própria. Isso tudo vai ser debatido. Estamos pensando na construção da candidatura do Wellington Fagundes ao governo em 2018, mas isso vai depender das eleições de 2016 e do desejo das bases do partido”, explicou o secretário-geral da sigla, Emanuel Pinheiro.
Mauro Savi se opôs fortemente à proposta, principalmente pelo fato de ter ajudado a eleger o atual prefeito de Sorriso, Dilceu Rossato (PR), que deve disputar a reeleição. “Como eu chego para o Rossato e digo para ele que vou ser candidato? É foro interno de cada um. Ele traiu o partido na eleição, mas teve os motivos dele para apoiar o Pedro Taques (PDT) a governador”, ponderou.
Ele também mencionou o risco de esvaziamento da bancada, já que os próximos suplentes da coligação são do PT, e assumiriam cadeiras na Assembleia Legislativa em caso de eleição de um deputado do PR a prefeito. Com cinco deputados, o PR detém a maior bancada do Legislativo estadual.
“Interessa o PR perder um deputado para ganhar um prefeito? Ou interessa mais fazer um prefeito que nos apoia? Acho que essa estratégia está errada nesse aspecto. Na minha opinião, o partido não cresce assim. Se ganhar o mandato de prefeito, perde um deputado aqui dentro. Nossos próximos três suplentes são do PT”, analisou.