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População acima de 65 anos deve dobrar em MT até 2030, estima IBGE
Estado envelhece e número de adolescentes deve cair nos próximos 15 anos.
Até 2030, a população com idade entre 10 e 14 anos deve diminuir e, em contrapartida, o número de idosos deve aumentar, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados nesta sexta-feira (28), no Diário Oficial da União. A queda no número de adolescentes tem sido gradativa, ao passo que também tem aumentado a quantidade de idosos no estado. Em 15 anos, deve dobrar o percentual de pessoas com 65 anos ou mais.
Segundo o IBGE, em 2015, 5,69% dos mato-grossenses têm mais de 65 anos. E, em 2030, esse percentual deve subir para 11,01%. No início da década passada, apenas 3,55% da população tinha acima de 65 anos.
O levantamento revela um envelhecimento da população do estado. O índice de envelhecimento - relação entre o número de idosos com 60 anos ou mais e de crianças com até 15 anos - subiu de 11,04 para 22,83. Em 2030, essa taxa deve chegar a 59,00.
Os números mostram que a maioria dos mato-grossenses tem entre 15 e 64 anos. Ao todo, 69,38% fazem parte desse grupo. Esse número deve aumentar pouco mais de 1% até 2030, passando de 69,38% para 70,34%.
Em 2000, crianças e adolescentes de 10, 11, 12, 13 e 14 anos correspondiam a 32,14% da população mato-grossense. Atualmente, corresponde a 24,93% e, nos próximos 15 anos, deve cair para 18,65%.
Já a taxa de natalidade deve cair pela metade. De 22,46 será reduzida para 11,55, de acordo com o levantamento, enquanto a taxa de mortalidade deve aumentar no estado, de 5,35 para 6,65.
Crescimento
Nos próximos 15 anos, Mato Grosso deve ganhar quase meio milhão a mais de habitantes. Deve passar dos atuais 3.265.486 habitantes para 3.750.469 em 2030, sendo a maioria homens, conforme a projeção do IBGE. Hoje, são 1.594.384 e deve subir para 1.852.025, enquanto os homens dos atuais 1.671.102 para 1.898.417.
Fecundidade
A taxa de fecundidade - número médio de filhos que uma mulher teria dentro do seu período fértil – das brasileiras caiu entre 2000 e 2015, de 2,39 para 1,58. E deve reduzir ainda mais. Até 2030, deve ser de 1,55, conforme o levantamento.