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Policiais fazem diligências em busca de garoto desaparecido em assentamento de Feliz Natal
Há expectativa de que Claudemir Ramos Quintino possa ter fugido e resida com outra família
A Polícia Judiciária Civil (PJC) realiza, nesta sexta-feira (31), novas diligências em busca do pequeno Claudemir Ramos Quintino, de 10 anos, que está desaparecido há quase 50 dias. Uma das linhas de investigação, apurada hoje, é que o garoto tenha fugido de casa, situada no distrito Entre Rios, em Nova Ubiratã, e possa residir com uma família do município de Feliz Natal, onde buscas já estão sendo feitas.
A polícia ainda tem esperança de que a criança esteja viva, porém não descarta o crime de homicídio. Segundo populares informaram à PJC, o menino pode estar em um assentamento na cidade de Feliz Natal.
“As investigações estão aprofundando. Por isso, pedimos a colaboração da população caso alguém tenha informações sobre o paradeiro desta criança e traga a polícia. Sua identidade será preservada”, garantiu o delegado Nilson Farias.
Segundo o responsável pelas investigações, o menino pode ter fugido após sofrer supostos abusos em casa e passado a morar em um assentamento, onde o garoto já conhecia algumas pessoas por ele já ter morado no local com sua família. “Não foi informado o tipo de abuso. Teríamos que aprofundar para identificar se parte do padrasto ou outro familiar. Temos a informação de que um dos irmãos já saiu do distrito Entre Rios e estaria morando em outra cidade após a repercussão do caso. Tudo isso está sendo apurado”.
Além disso, alguns familiares do garoto chegaram a obstruir as investigações. Por isso, foram apreendidos celulares. “Não estamos garantindo que eles estão envolvidos, mas o comportamento é avesso ao do natural das pessoas, que seria o de buscar encontrar a criança. Inclusive, a mãe matriculou o filho após o desaparecimento. Ela pode ter tentando tirar a atenção da polícia”.
Uma vizinha, segundo a polícia, foi quem teria insistido para que a família registrasse boletim de ocorrência após o desaparecimento de Claudemir. “O carinho dela por ele é muito maior do que a própria mãe. Ela ficou triste e chorou enquanto a mãe não demonstrava toda essa preocupação. Quando ele desapareceu, a vizinha foi à casa do garoto e sentiu que não era bem-vinda”.
Também foi apurado pelas investigações que a criança eventualmente pedia alimentos na rua para levar para casa, e almoçava e tomava café da manhã na casa da vizinha.
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