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Polícia diz que marido de suspeita de jogar tinta mentiu ser solteiro
Formanda foi atingida por tinta vermelha pouco antes da colação de grau
O marido da mulher é considerado o principal suspeito de jogar tinta na estudante de administração Sirene Luzia Correia, de 31 anos, antes da colação de grau dela, prestou depoimento à Polícia Civil sobre o caso ocorrido na semana passada em um hotel, em Cuiabá.
Ele alegou ter mentido para a universitária, dizendo que era separado e que estava solteiro. Sirene foi atingida por tinta vermelha minutos antes da cerimônia de colação de grau.
"Ele é casado e mentiu para ela que era separado, mas depois de um tempo o relacionamento terminou e ele continuou com a mulher dele", contou o delegado Simael Ferreira, que investiga o crime. O depoimento foi colhido na sexta-feira (28) e o teor informado pelo delegado nesta terça-feira (25), data em que ele teve acesso às imagens do circuito interno de segurança do hotel.
Segundo o delegado, as imagens devem ser mostradas ao marido da suspeita de jogar a tinta na formanda e a divulgação delas depende dessa análise.
"Combinamos com ele que se a pessoa que aparecer no vídeo for à mulher dele, ele irá conversar com ela para que ela se apresente. Mas, se não for ela, daí iremos disponibilizar as imagens na tentativa de localizar a pessoa", afirmou o delegado.
À polícia, o homem de 33 anos, que teve um caso extraconjugal com a estudante, alegou que seria praticamente impossível a mulher dele ter cometido o ato, já que no horário da colação de grau ela estava em casa com a mãe dela. "Ele disse que tem três meses que ele não vê a Sirene e garantiu que a mulher dele não fez aquilo", disse Ferreira.
A mulher do ex-namorado da universitária foi apontada como suspeita pela própria vítima. Em depoimento à polícia no dia seguinte ao ocorrido, na terça-feira passada (25), informou que essa seria a única suspeita e que havia seis meses que não se relacionava mais com o homem.
Sirene teve queimaduras no rosto e não pode colar grau. De beca, ela tinha saído para tomar água em um salão na entrada do local onde foi realizada a cerimônia de colação de grau da turma dela. Ela foi levada até a Policlínica do Coxipó e a equipe de médicos removeu a tinta com um óleo à base de banana.