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Pais de criança com doença rara fazem campanha para incentivar doação de medula óssea
Ana Luisa sofre de uma doença rara que causa disfunção imune em bebês e precisará de transplante
Com uma doença rara, Ana Luisa, de 2 anos, que mora em Cuiabá com a família, precisa de transplante de medula óssea. Os pais dela, Jaildo Ferreira dos Santos e Cintia Leitner Paz Ferreira, estão fazendo uma campanha nas redes sociais para tentar um doador compatível.
Ana Luisa foi diagnosticada com linfohistiocitose hemofagocítica (LHH) - distúrbio incomum que causa disfunção imune em bebês e crianças pequenas - e precisará de transplante.
A medula óssea trata-se de um tecido gelatinoso que fica no interior dos ossos e é responsável por fabricar células sanguíneas.
Segundo o Instituto Nacional Do Câncer (Inca), encontrar um doador compatível é um desafio. Enquanto a chance de compatibilidade entre irmãos é 30%. Esse percentual é ainda menor quando se trata de doador sem parentesco.
Ana Luisa passou dois meses em São Paulo fazendo quimioterapia.
A mãe disse que, além de buscar um doador compartível para a filha, a campanha quer incentivar as pessoas a se cadastrarem no Redome - Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea.
“Nossa expectativa é que muita gente se cadastre. Sabemos que a chance de achar um doador compatível é difícil então ainda que não a ajude, pode ajudar outros que necessitam”, explica Cintia.
O procedimento consiste na substituição de uma medula óssea doente ou deficiente por células normais desse tecido, para ajudar na reconstituição de uma medula nova e saudável. Ainda segundo o Inca, em três semanas a medula transplantada já produz células novas.
Para se tornar um doador de medula óssea é necessário ter entre 18 e 55 anos de idade, ter boa saúde, não ter doença infecciosa transmissível pelo sangue (como infecção pelo HIV ou hepatite) e não apresentar história de doença neoplásica (câncer), hematológica ou autoimune (como lúpus eritematoso sistêmico e artrite reumatoide).