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Notas falsas são colocadas à venda em rede social
Custo das notas seria a troca de uma nota verdadeira por três falsas
A oferta de notas falsas em um grupo de compra e venda de Cuiabá em uma rede social tem chamado atenção dos internautas. Foram enviadas ao G1 várias fotos da oferta. No perfil do anunciante, aparece a foto de uma jovem. A oferta tem os seguintes dizeres: "Vendo notas fakes [falsas] R$ 50 e R$ 100, ambas possuem marca d'água e passam no teste da caneta". O crime está sendo investigado pela Polícia Federal.
O custo das notas seria a troca de uma nota verdadeira por três falsas. E a vendedora ainda avisa que a conversa deve ser privativa. "Interessados devem chamar inbox [conversa privativa], somente. Interessados, por favor, dispenso curiosos", diz.
O anúncio fica no ar por cerca de 30 minutos e logo é retirado. Uma das imagens da postagem foi feita nesta quinta-feira (3), por um estudante de engenharia da computação, que pediu para não ter o nome divulgado.
O estudante disse ter visto a postagem pela primeira vez no grupo nesta quinta. “Achei estranho uma pessoa querendo vender notas falsas. É ilegal. Acho que não se deve postar algo assim", comentou.
De acordo com a Polícia Federal, a oferta de notas falsas na rede social já está sendo investigada para identificar o I.P. - Internet Protocol, um número que identifica cada computador – e as investigações apontam até agora que o perfil é falso.
Em 2015, foram instaurados 15 inquéritos policiais, que estão em andamento, para investigar notas falsas, segundo a PF. As notas de R$ 50 e R$ 100 são as mais encontradas nos inquéritos. Como a competência para apurar pertence à Polícia Federal, as apreensões realizadas pela Polícia Civil são encaminhadas para a PF.
A nota mais apreendida é a de R$ 50. Foram 243 neste ano. As outras notas que mais foram apreendidas pela PF em 2015 são de R$ 2 (41), R$ 10 (23 notas), R$ 100 (15) e R$ 20 (15).