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Mulher que teve a orelha decepada é atendida gratuitamente por cirurgião plástico de Sorriso
Hospital tem projeto de atendimento às vítimas de violência doméstica
A mulher que teve o rosto cortado e a orelha decepada pelo ex-marido em Sorriso voltou a ser destaque no Balanço Geral, programa da TV Sorriso. A vítima de violência doméstica – que destacou em entrevista o quanto deseja seguir em frente com a vida – foi atendida gratuitamente pelo conceituado cirurgião plástico Sérgio Evangelista.
O médico se compadeceu com o caso da vítima e a atendeu gratuitamente, na manhã da última terça-feira, no Hospital Cândido Portinari. “Fizemos o atendimento secundário. Ela já tinha recebido o atendimento primário na UPA e já tinha saído da emergência. No entanto, ela necessita de um tratamento que irá se prolongar por meses ou até anos”.
Evangelista explicou que os traumatismos decorrentes dos cortes sofridos requerem vários tratamentos. “E nós iniciamos. Ela teve várias lesões. Solicitamos exames para ela e estamos aguardando o resultado do exame de tomografia computadorizada que ela já realizou e por intermédio disso vamos estudar a parte óssea. A partir disso se requerer tratamento essa será a prioridade senão vamos para as outras lesões mais chocantes, como dilacerações no rosto”.
O médico apontou para a possibilidade de reconstrução da orelha da vítima. “Todas as vezes em que é perdido um tecido, como parte de uma orelha, por exemplo, o tratamento é difícil, mas existem muitas técnicas que vamos fazer. Geralmente, são dois tempos de cirurgia, às vezes três. São tratamentos que exigem uma arquitetura muito específica, como tirar o tecido e criar um novo órgão”, explanou.
A gerente-geral do Hospital Cândido Portinari, Carla Monalise, informou que o tratamento da vítima, inicialmente, não é cirúrgico. Por isso, Sérgio Evangelista indicou algumas etapas indispensáveis de tratamento para que a cirurgia de reconstrução seja um procedimento futuro.
Monalise é idealizadora de um projeto que atende gratuitamente vítimas de violência no Hospital Cândido Portinari. Segundo ela, o projeto já existe há três anos e se consolida como uma ação humanitária contínua da unidade médica.
Confira AQUI a reportagem exibida no Balanço Geral, programa da TV Sorriso (RecordTV).
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