Homem é encontrado desacordado após suposta briga de bar em Sorriso
MPE investiga secretário por suposta contratação de "fantasma"
Allan Kardec deverá ser ouvido pelo promotor de Justiça Célio Fúrio, que instaurou o inquérito civil
O Ministério Público Estadual (MPE) abriu um inquérito civil para investigar suposto ato de improbidade administrativa e dano ao erário que teria sido cometido pelo deputado estadual licenciado Allan Kardec (PDT) e o servidor público Edmar Galio.
O deputado ocupa atualmente o cargo de secretário de Estado de Cultura, Esporte e Lazer. A denúncia recebida pelo MPE aponta que Edmar Galio seria "servidor fantasma" no gabinete de Allan Kardec na Assembleia Legislativa.
O procedimento foi aberto pelo promotor de Justiça Célio Fúrio, do Núcleo da Defesa do Patrimônio Público e da Probidade Administrativa, na última terça-feira (28).
De acordo com o promotor, a denúncia relata que Edmar Galio, apesar de estar relacionado no lotacionograma da Assembleia como assessor parlamentar de Allan Kardec, não exerce nenhuma função em seu gabinete.
Célio Fúrio afirmou que requereu, mas a Assembleia não apresentou relatórios mensais de apuração de frequência, com relato semanal das atividades por ele desenvolvidas ou qualquer documento equivalente que ateste a prestação dos serviços relacionados ao cargo comissionado que ele exerce.
“Existem nos autos elementos iniciais que justificam a instauração de inquérito civil para apurar fato autorizador da defesa e tutela dos interesses ou direitos a cargo do Ministério Público”, pontuou o promotor.
“Resolve: instaurar inquérito civil para apurar eventuais atos de improbidade administrativa, de danos ao erário ou promover a declaração de nulidade ou anulação de atos lesivos ao patrimônio público ou a moralidade administrativa, em face da conduta de Edmar Galio e do deputado estadual Allan Kardec e, por ser necessária a complementação de informações visando colher elementos para identificação e melhor delimitação dos investigados, dos fatos e do objeto da apuração”, diz trecho do documento.
O promotor já marcou uma data para inquirição de Allan Kardec no Ministério Público Estadual sobre os fatos. Não há prazo para o fim da investigação.