Ônibus da Saúde de Sorriso fica preso em bueiro aberto em Cuiabá
Mais de R$ 4,6 milhões apreendidos seriam usados para a compra de ouro, diz advogado de piloto
Avião precisou fazer um pouso forçado em Alta Floresta
O piloto Francesco Turriziani, de 61 anos, ouvido e liberado pela polícia após ter sido flagrado com mais de R$ 4,6 milhões em um avião que precisou fazer um pouso forçado em Alta Floresta, usaria o dinheiro para comprar ouro em uma empresa que será aberta em Itaituba (PA).
A afirmação foi feita pelo advogado de Francesco, Walter Stavarengo, que disse ainda que um notebook foi apreendido pela polícia.
Segundo ele, Francesco atua como parceiro do proprietário da empresa de compra de ouro, que vai começar a atuar em breve no município paraense.
Ainda de acordo com a defesa, no município é extremamente difícil conseguir sacar dinheiro e, por isso, Francesco estava levando o montante em espécie, que ficaria guardado no cofre da empresa.
Conforme a defesa, o piloto pegou o dinheiro em Sorocaba (SP) do proprietário da empresa, que também é dono de um táxi-aéreo e teria vendido um jato.
Entre Sorocaba e Itaituba, Francesco parou para abastecer em Jataí (GO) e em Alta Floresta. Ao decolar, no entanto, o avião apresentou uma pane e o piloto fez um pouso forçado.
O advogado afirmou que Francesco mora em São Paulo desde que tinha 3 anos de idade, é piloto de profissão, vende aviões e concordou com a quebra de sigilo bancário.
O caso
O avião, Cesnna 206 T, prefixo PR-RMHano 2005, fez pouso forçado em um aeroporto rural a 5 km de Alta Floresta.
De acordo com a Polícia Civil, apenas o piloto estava na aeronave.
Ele saiu de Sorocaba, em São Paulo, com destino a Itaituba. O avião faria duas paradas de abastecimento, sendo uma em Jataí, em Goiás, onde o piloto percebeu o problema na aeronave.
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