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Laudo aponta causa da morte de bancária como "indeterminada"
Lilian Calixto, de 46 anos, morreu no último dia 22 de julho após a aplicação de PMMA nos glúteos
O laudo preliminar do Instituto Médico Legal (IML) do Rio de Janeiro apontou como indeterminada a causa da morte da bancária cuiabana Lilian Calixto, de 46 anos.
Lilian morreu na madrugada do dia 15 de julho, no Rio de Janeiro, após complicações decorrentes de um procedimento estético feito com o médico Denis Furtado, que foi preso na mesma semana.
O resultado da necropsia foi obtido pela reportagem do Telejornal RJ2, da Rede Globo. Agora os médicos legistas pediram que sejam feitos novos exames complementares. A suspeita é que ela tenha tido uma embolia pulmonar, em decorrência da aplicação mal executada de PMMA (polimetilmetacrilato) nos glúteos.
Também foi solicitado o prontuário médico do hospital onde Lilian foi internada após o procedimento.
Entenda o caso
A bancária saiu de Cuiabá rumo ao Rio de Janeiro para fazer um procedimento estético nos glúteos com o médico, conhecido como "Dr. Bumbum". Ela foi atendida no apartamento dele, ba Barra da Tijuca.
Conforme investigação conduzida pela Polícia Civil do Rio, foram introduzidos aproximadamente 300 ml de PMMA.
O produto é um polímero em forma de gel usado para preenchimento de partes do corpo. Ele não é recomendado para procedimentos estéticos.
Após o procedimento, a bancária passou mal e foi levada em estado grave pelo médico para o Hospital Barra D’Or.
Lá foram realizados procedimentos para recuperação de Lilian, no entanto ela acabou morrendo na madrugada do domingo (15).
A Delegacia de Polícia da Barra da Tijuca ainda está investigando o caso.
A namorada do médico e uma técnica de enfermagem foram presos logo após a morte de Lilian. Já Denis e a sua mãe que também o teria ajudado no procedimento eram considerados foragidos e foram presos após três dias.