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Governo confirma atraso e promete salários aos servidores da educação até segunda
Executivo diz que escolas atrasaram o envio de informações à Seduc, mas que fará folha complementar
O Governo do Estado afirmou que parte dos profissionais de Educação ficou sem receber os salários que foram cortados durante o período de greve em razão de um atraso das escolas no envio de informações.
O pagamento dos salários referentes ao período de maio e junho deveriam ser pagos na terça-feira (20). Já os valores cortados em julho e a folha de agosto serão pagos no dia 10 de setembro.
Em nota enviada ao MidiaNews, o Executivo disse que a maior parte dos professores tiveram seus salários depositados. “Alguns servidores não entraram nessa folha complementar porque a escola não encaminhou para a Seduc [Secretaria de Educação], em tempo hábil, ou seja, antes do fechamento dessa folha, a planilha com a relação dos servidores que retornaram da greve”, explicou.
De acordo com o Governo, uma folha complementar está sendo montada nesta semana. Os valores devem ser repassados até a próxima segunda-feira (26).
“A Seduc já está verificando a situação e fazendo um levantamento para identificar os servidores que ficaram fora dessa folha para, então, fazer uma folha complementar”, completou.
Por conta do atraso, o Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT) chegou a dizer que iria se preparar para fazer protestos por todo o Estado.
Fim da greve
Os professores votaram pelo fim da greve no dia 9 de agosto, após 75 dias de paralização.
Os servidores cobravam o cumprimento da lei da dobra do poder de compra - aprovada em 2013, na gestão do ex-governador Silval Barbosa, e que dá direito a 7,69% a mais anualmente na remuneração durante 10 anos, e a Revisão Geral Anual (RGA).
O governador Mauro Mendes (DEM) afirmou que benefícios salariais como a RGA e a lei da dobra do poder de compra da Educação serão pagos a partir do próximo ano, desde que haja condição para elevação de gastos com folha (abaixo de 49% da Lei de Responsabilidade Fiscal).
Caso haja o que chama de espaço fiscal, o Governo estabeleceu que 75% deste espaço será usado para a RGA de todos os servidores públicos do Estado. Outros 25% serão destinados aos aumentos previstos em leis de carreiras da Educação, Meio Ambiente e Fazenda.