Em Brasília, prefeito participa de seminário que discute o uso de biodiesel
Governador determina intervenção no Hospital Regional de Sorriso
A decisão foi tomada após denúncias de gestão inadequada da OSS
https://www.youtube.com/watch?v=_kgsP8zBTAwO
governador Pedro Taques determinou intervenção de 180 dias no gerenciamento,
operacionalização e execução das ações e serviços de saúde do Hospital Regional
de Sorriso, no Nortão. Tomou essa decisão após denúncias de gestão inadequada
do Instituto Nacional de Desenvolvimento Social e Humano (INDSH) e do alerta
disparado pelo Ministério Público de que a OSS rescindiu contrato com
ginecologistas e obstetras, elevando as estatísticas de reclamações de
pacientes do SUS por falta de atendimento. A servidora de carreira da Saúde
Rejane Potrich Zen já foi nomeada interventora nesta segunda (8).
O
Estado conta com sete hospitais regionais. Três são geridos por OSS, sendo eles
os de Rondonópolis, Cáceres e de Sorriso, que agora fica sob intervenção. Há
outros três administrados por interventores: Colíder, Alta Floresta e Sinop.
Uma unidade, o Metropolitano, de Várzea Grande, é tocada pelo próprio Estado.
Taques
deu ordens à nova interventora para recuperar a regularidade do gerenciamento,
cobrar obrigações da OSS contratada desde 2012 e apurar responsabilidade. O
Palácio Paiaguás pediu que em 30 dias Rejane Zen instaure procedimento
administrativo.
Ela
passa a ter livre acesso ao prédio, aos equipamentos e utensílios e recursos
humanos. Tem autonomia para exigir do representante do INDSH que apresente
relatório patrimonial e financeiro do hospital, para gerir os recursos
financeiros destinados aos hospitais, podendo, para isso, movimentar e, se
necessário, abrir contas bancárias, movimentar, admitir e demitir empregados,
bem como gerenciar toda administração de pessoa e verificar quais as medidas de
ordem técnica, administrativa, jurídica e financeira serão necessárias ao
restabelecimento do pleno e hígido funcionamento da entidade.
O
governador argumenta que é dever do Estado garantir o acesso ao direito à saúde
pública com atendimento à população de forma ética, eficaz, com humanização e
qualificação. Ele está preocupado com a gestão do hospital de Sorriso porque
uma auditoria expôs uma série de evidências que materializam a execução
imperfeita, inadequada e insuficiente do contrato de gestão da INDSH, que até
ameaçou romper contrato, sob alegação de que os recursos repassados pelo Estado
não são suficientes para atender a demanda. E, para piorar, a OSS dispensou
vários médicos, o que agravou a crise.
Confira a reportagem do Cidade Alerta https://www.youtube.com/watch?v=_kgsP8zBTAw