Carro furtado é recuperado pela Rotam em menos de 24 horas em Sorriso
GCCO indicia estelionatário que fraudou banco em mais de R$ 1 milhão
"Ele conseguia entrar no sistema do caixa eletrônico e alterava a gaveta de 2 reais para soltar notas de 100", explicou o delegado
A Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), da Polícia Judiciária Civil, indiciou um homem acusado de desviar mais de R$ 1 milhão, de uma cooperativa de crédito do Estado de Mato Grosso.
O suspeito, Emerson Dias Cardoso, 38, foi preso na semana passada, pelo 3º Batalhão da Polícia Militar, e indiciado no crime de estelionato pela Polícia Civil. Ele também teve um mandado de prisão cumprido pelo crime de estelionato, praticado no Distrito Federal.
A prisão do suspeito ocorreu no bairro Jardim Umuarama, com informações repassadas pelo GCCO, da presença dele na Capital para visitar parentes. "Ele conseguia entrar no sistema do caixa eletrônico e alterava a gaveta de 2 reais para soltar notas de 100", explicou o delegado do GCCO, Diogo Santana Souza.
As investigações da Polícia Civil iniciaram no ano de 2014, quando o gerente do banco identificou o desvio milionário e procurou o GCCO para apurar o caso. Segundo as investigações, o primeiro desvio de dinheiro ocorreu em uma agência da cidade de Paranatinga e os demais em Cuiabá e Várzea Grande. O suspeito Emerson foi apontado como autor das fraudes nas investigações em Mato Grosso.
Durante troca de informações com a Polícia Civil do Distrito Federal, o GCCO descobriu que Emerson é um dos maiores estelionatários do Brasil e estava com mandado de prisão aberto por aplicar golpes em Brasília, na mesma modalidade.
Segundo as investigações em Mato Grosso, Emerson e comparsas de Brasília vieram para o Estado para fraudar agências com ajuda de funcionários, que estão sendo investigados.
A Polícia Civil apurou, que Emerson entrava na agência e começava a falar ao celular com um possível comparsa, do lado de fora. Depois de meia hora, Emerson conseguia alterar as gavetas das cédulas de 2 reais para cédulas de 100 reais, com isso fazia um saque de 20 reais, mas na verdade ele sacava 2 mil, pois as gavetas já estavam alteradas. Em apenas um dia, o suspeito conseguiu sacar 100 mil.
Conforme as investigações, o golpista tinha senha de acesso ao sistema do banco e usava para alterar as gavetas dos terminais dos caixas eletrônicos.
Emerson foi ouvido nos crimes que cometeu em Mato Grosso e aguarda, recolhido na Penitenciária Centra do Estado (PCE), transferência para o Distrito Federal, onde já responde processo na Justiça.