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Família denuncia hospital por violência obstétrica após morte de recém-nascido
Mãe relatou ter passado 12 horas em espera e ser forçada a ter parto normal mesmo sem dilatação
Uma família de Cuiabá denuncia um possível caso de violência obstétrica no Hospital Geral Universitário (HGU) após complicações no parto e a morte de um recém-nascido que passou duas semanas internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da instituição.
À reportagem, o HGU informou que deve se posicionar sobre o caso por meio de nota. A mãe do bebê, Luana Lacerda Pinto, de 21 anos, relata que teria sido obrigada pela equipe do hospital a ter o filho por meio de parto normal, mesmo tendo encaminhamento médico afirmando que tal procedimento não era adequado por não ter dilatação, o que resultou no rompimento uterino e em sequelas para o recém-nascido.
Ela deu entrada no hospital na madrugada do dia 7 de julho, tendo sido encaminhada para um quarto de espera, onde passou mais de 12 horas em trabalho de parto. O pai do bebê, Paulo da SIlva, alega que também foi ignorado pelos médicos em todas as ocasiões que tentou informar sobre o impedimento que a esposa tinha para seguir em parto normal.