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Estudante de MT que atropelou gari é indiciada por quatro crimes
Delegado afirma que depoimento de Hívena Queiroz é contraditório
A estudante cuiabana Hívena Queiroz Del Pintor Viera, de 24 anos, confessou, em depoimento prestado ontem (22) no 3º Distrito Policial de São Paulo, que atropelou dois garis que trabalhavam no Centro da Capital paulista, na madrugada do último dia 16 de junho.
Alceu Ferraz, de 61 anos morreu na hora e José João da Silva teve ferimentos leves.
De acordo com uma reportagem da SPTV da TV Globo de São Paulo, Hívena foi indiciada por quatro crimes: homicídio culposo ( quando não há intenção de matar), lesão corporal, omissão de socorro e fuga do local do acidente.
O delegado Araribóia Fusita disse à reportagem que existem muitas contradições no depoimento da estudante.
“É fato que houve um atropelamento. Você, consciente, percebe se atropelou alguém ou algo ou bateu em alguma coisa”, disse o delegado.
À reportagem, o advogado da jovem, Artur Osti, contestou a opinião do delegado.
“Não houve omissão”, disse. “Prestou todos os esclarecimentos, jamais se furtou de noticiar nada às autoridades e continua totalmente à disposição para apuração de qualquer responsabilidade”, completou.
A Polícia Civil vai ouvir testemunhas que estavam na festa e pedirá a quebra do sigilo telefônico para saber com quem a estudante falou depois do atropelamento.
O depoimento
A estudante afirmou à polícia que, na noite do acidente, tinha saído de uma festa na casa de uma amiga de faculdade em Higienópolis.
No caminho até sua casa, ela contou que foi surpreendida por três indivíduos que utilizaram possivelmente um carrinho de supermercado e disparou com o veículo atingindo algo ou alguém.
Denúncia
A Polícia chegou até Hívena através de uma denúncia anônima.
O carro dela, que está com o para-brisas danificado, foi apreendido na garagem do prédio onde reside, no bairro Moema, Zona Sul de São Paulo.
A localização do veículo foi realizada por meio da análise de imagens de câmeras de segurança instaladas na região.
Nota
Por meio de nota, o advogado Artur Barros Freitas Osti, que defende a estudante cuiabana confirmou que Hívena, se envolveu em uma colisão enquanto dirigia seu veículo na Avenida São João, esquina com a Avenida Duque de Caxias, na cidade de São Paulo.
Segundo Osti, logo após a colisão, Hívina ligou para o 190, sendo orientada pela Polícia Militar a se dirigir à delegacia mais próxima de sua residência para relatar o ocorrido.
Ela então se dirigiu até a 8ª Delegacia de Polícia do Brás e registrou o Boletim do Ocorrência.
A defesa da estudante afirmou que ela não soube precisar em que havia colidido por ter visto apenas um objeto e um vulto. Ainda conforme o advogado, a estudante não desceu do veículo, por não saber que havia atropelado uma pessoa.