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Desembargador nega liberdade para ex-primeira-dama de MT
Rondon Bassil argumentou que há elementos que justifiquem a prisão preventiva
O desembargador Rondon Basssil, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, indeferiu um pedido de liminar, feita em habeas corpus, para colocar em liberdade a ex-primeira-dama de Mato Grosso, Roseli Barbosa, presa no comando do Corpo de Bombeiros, em Cuiabá.
A decisão foi proferida na noite desta segunda-feira (24). Roseli foi detida na última quinta-feira (20), em São Paulo, pelo Gaeco.
Sua prisão foi decretada pela juíza Selma Arruda, da Vara de Combate ao Crime Organizado de Cuiabá. Foram presos, também, Rodrigo de Marchi, Sílvio Araújo e Nilson da Costa e Faria.
As prisões tiveram como base a delação premiada do réu e empresário Paulo César Lemes, dono dos institutos de "fachada" que participaram do esquema.
A ex-primeira-dama é acusada de participação em suposto esquema montado para desviar dinheiro da Setas (Secretaria de Estado de Trabalho e Assistência Social), em 2012 e 2013 - e de praticar os crimes de organização criminosa, uso de documento falso, falsidade ideológica, peculato e lavagem de dinheiro.
Na última sexta-feira (21), os advogados Ulisses Rabaneda e Francisco Faiad entraram com o habeas corpus, pedindo liminarmente a liberdade da ex-primeira-dama.
Eles argumentaram que a prisão preventiva de Roseli se configuraria em "constrangimento ilegal, por não preencher os requisitos legais exigidos para a medida extrema de privação da liberdade".
Segundo os advogados, a ex-primeira-dama possui "predicados pessoais favoráveis", bem como a possibilidade da prisão ser substituída por medidas cautelares.