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Deputado deverá mudar de partido após saída anunciada de Maggi do PR
Savi revela que tinha o interesse em migrar no PTB/DEM, mas que depois do anúncio da desistência, irá avaliar se ingressa na fusão do PSB/PPS
O deputado estadual Mauro Savi (PR) avalia a possibilidade de deixar o PR, após o anúncio do senador Blairo Maggi (PR) que irá ingressar no PDMB, em razão da jurisprudência criada pelo STF que autoriza os ocupantes de cargos majoritários, como presidente da República, governadores, senadores e prefeitos, a mudarem de partido sem serem enquadrados na Lei de Fidelidade Partidária.
Savi revela que tinha o interesse em migrar no PTB/DEM, mas que depois do anúncio da desistência, irá avaliar se ingressa na fusão do PSB/PPS. “Também vejo com bons olhos esta fusão. Tenho vontade de mudar da sigla, mas a minha mudança pode gerar conflito de interesse neste caso”, explica o republicano, referindo-se aos parlamentares das mesmas regiões, o que ocasionaria conflito nas eleições.
Jurisprudência
Podendo ser enquadrado na Lei de Fidelidade Partidária, Savi estuda algumas trocas de partidos feitas anteriormente por ocupantes de cargos nas proporcionais, como vereador e deputados estaduais e federais onde não ocasionaram a perda do mandato.
Num primeiro caso, depois de acordo interno, a ex-vereadora Chica Nunes deixou o DEM e ingressou no PSDB, sem que perdesse o mandato. O mesmo ocorreu com o então deputado estadual pelo DEM, prefeito cassado por Várzea Grande Walace Guimarães, que aderiu ao PMDB, onde está até hoje.
No entanto, houve quem perdesse o mandato, como o caso de Walter Rabello (falecido). Isso poque, em 2008, o Pleno do TRE julgou, por unanimidade, a perda do mandato do então deputado estadual, após mudar do PMDB para o PP. Mais tarde, mudaria para o PSD. Rabello, à época, sob alegação de que o PMDB não o queria como candidato a prefeito da Capital, resolveu mudar para o PP.
Em relação à saída de Blairo, Savi afirma que a perda é muito grande, contudo, o senador pretende encontrar no PMDB um projeto político maior. “É o maior partido do país. Foi lembrado para uma possível disputa na majoritária nacional e deve colocar seu nome à disposição”, ressalta.
PR
Em paralelo à possível saída, o deputado explica que o partido deve se mexer, visando a eleição do ano que vem. Na reunião do último domingo (31), o partido pretende reativar vários diretórios municipais em busca de novos filiados para a corrida eleitoral. Hoje, o PR está à frente de 14 prefeituras dos 141 municípios.