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Delegado deixa investigação sobre grampos e vai para a Defaz
Rafael Scatolon era um dos três delegados designados para conduzir inquéritos relativos a escutas
O delegado Rafael Mendes Scatolon foi retirado dos inquéritos policiais que apuram o esquema de interceptações telefônicas clandestinas em Mato Grosso, conhecido como Grampolândia Pantaneira.
As investigação são relativas à Operação Esdras, que prendeu um grupo que teria tramado um plano para afastar o desembargador Orlando Perri da investigação sobre as escutas ilegais.
Conforme determinação da diretoria da Polícia Civil, emitida nesta quinta-feira (15), o delegado vai para a Delegacia de Crimes Fazendários (Defaz) a fim de reforçar o quadro a unidade, após saída o delegado Marcelo Martins Torhacs, que foi para o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco).
Nos bastidores, a saída de Scatolon se dá após desentendimentos internos com outros investigadores que também atuam no caso.
Além disso, ele teria relação com testemunhas ligadas ao delegado e ex-secretário de Segurança Pública, Rogers Jarbas, preso na Operação Esdras.
No centro da polêmica estaria uma foto de uma confraternização entre os delegados (testemunhas do caso) publicada em rede social.
Em maio deste ano, Scatolon foi nomeado junto com as delegadas Luciana Batista Canaverde e Jannira Laranjeira Siqueira Campos pela Diretoria Geral da Polícia Civil para atuar exclusivamente no caso.
Entre os procedimentos também estão duas investigações que apuram eventuais condutas ilícitas praticadas por membros do Ministério Público.
A assessoria de imprensa da PJC informou a reportagem que ainda não há um novo nome designado ao caso.