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Decreto que flexibiliza armamento divide opiniões em MT
O porte de armas, ou seja, o direito de andar armado, não foi incluído no decreto
Assinado pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL), o decreto nº 10.826 propõe mudanças quanto ao registro, posse e comercialização de armas de fogo, tornando menos burocrático ter posse e comprar uma arma. Em Mato Grosso, a questão divide opiniões, tanto sobre as consequências da medida, quanto sobre a sua efetividade. Atualmente, uma arma custa cerca de R$ 3 mil.
A partir da publicação do decreto, o Exército Brasileiro passará a atuar junto com a Polícia Federal para a concessão de posse de armas. O porte de armas, ou seja, o direito de andar armado, não foi incluído no decreto. Além da redução de quesitos para liberação da arma, o decreto também aumenta a quantidade de armas permitida por pessoa.
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Para o presidente do Sindicato dos Policiais Federais de Mato Grosso, Erlon José Brandão de Souza, a medida é uma resposta à demanda da sociedade. “O decreto do desarmamento prejudicou a população e provocou um novo holocausto. O bandido sabe quem não tem arma e vai na casa da pessoa roubar. Agora poderemos fazer justiça”.
A falta de preparação da população para o uso de armas de fogo é a preocupação da Associação de Famílias Vítimas da Violência. Segundo o presidente da entidade, Heitor Reyes, a medida é um retrocesso. “A população não está preparada. Se nem mesmo um policial está preparado, imagine a sociedade civil. Mas isso também prova que estamos abandonados. Que o Governo assume que os policiais não têm condições de dar segurança pública”.