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Crise pode atrasar salários de servidores públicos; prefeituras cobram maior repasse
A palavra de ordem têm sido economizar, não importa o partido
Os discursos feitos na manhã desta terça-feira (01), durante o Encontro de Prefeitos, realizado na Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM) levam a crer que o Governo do Estado e as prefeituras de Mato Grosso já ligaram o sinal de alerta para a grave crise pela qual o país passa.
A palavra de ordem têm sido economizar, não importa o partido. Para o governador Pedro Taques (PSDB) e o presidente do PSD, Neurilan Fraga, este é o momento em que todos precisam se unir.
“Vivemos uma crise econômica e política grave. Hoje, nós vivemos gerenciando a folha de pagamento e os débitos que temos a pagar no Estado. Isto acontece 24 horas por dia. Por conta disto, estamos à procura de ativos de Mato Grosso que possam ser vendidos. Também procuramos reaver R$ 15 bilhões, trabalhamos para melhorar esta situação”, disse em seu discurso o governador Pedro Taques.
A palavra de Taques foi endossada pelo presidente da AMM, Neurilan Fraga: “A crise já chegou e é muito grande. No final do ano, vamos ter mais da metade dos municípios do Estado pagando salários atrasados. No Brasil, a estimativa é que isto aconteça em mais de 70% das prefeituras. Agora é a hora do somarmos esforços para enfrentar este duro momento”, comentou.
Por conta disto, a palavra de ordem das gestões tem sido economizar. A crise também atinge alguns setores municipais, como é a questão do transporte escolar, onde os custos têm ficado cada vez maiores. “Há um subfinanciamento de programas e a questão do transporte escolar é uma delas. Estamos desde 2010 sem reajustes nos valores repassados aos municípios. Estávamos recebendo cerca de R$ 1,82 milhão. O combustível e o custo operacional já aumentaram muito, assim como o preço das peças e os salários dos motoristas. O governo sinalizou que deve aumentar para R$ 1,90 milhão, mas ainda achamos pouco. Vamos discutir isto”.