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Conta de luz pode ficar 13% mais barata com a tarifa branca
Especialistas orientam consumidor a conhecer o perfil de consumo e mudar hábitos antes de optar pela tarifa branca
Pagar até 13% menos pela energia elétrica pode ser mais fácil do que parece. A tarifa branca é uma opção do consumidor para ter a conta de luz mais barata, mas pouca gente sabe disso.Desde janeiro de 2018, os consumidores podem optar por uma tarifa mais baixa para conta de luz.
Ela é mais vantajosa para quem consome mais energia durante o dia. Quem consegue priorizar uso de máquina de lavar, ferro de passar e chuveiro elétrico até o fim de tarde, por exemplo, consegue pagar menos se pedir para mudar para a tarifa branca.
Mais de 15 milhões de consumidores já poderiam estar economizando. Mas, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), apenas 3 mil pediram para mudar de tarifa. A agência reconhece que faltou divulgação, porém acredita que agora procura vai crescer.
Na Tarifa Branca o preço da energia é mais barato do que no sistema convencional durante toda madrugada, de manhã e à tarde. Mas no fim de tarde e à noite, o horário de pico no consumo, o valor da energia sobe e fica mais caro do que na tarifa comum.
No fim da noite, o preço da energia volta a cair e fica abaixo da tarifa convencional até o fim da tarde do dia seguinte. Ao todo, são 19 horas com desconto. Segundo a Aneel, essa medida só vai funcionar para o consumidor que consiga deslocar o seu consumo de energia da noite para as demais horas do dia.
O desconto varia de acordo com a distribuidora de energia de cada região. Para fazer a mudança é preciso consumir, no mínimo, 250kWh por mês. Isso significa que a sua conta de luz atual tem que ser maior do que R$ 140.
A Agência Nacional de Energia Elétrica explicou que cabe ao consumidor aderir ou não a tarifa branca. Em caso positivo, é preciso procurar a concessionária de energia. Em Mato Grosso, a Energisa tem 30 dias para mudar o medidor. A partir daí o benefício já passa a valer.
Como aderir em MT?
A Energisa informa que o cliente deverá fazer, inicialmente, uma análise criteriosa para avaliar se a mudança vale ou não a pena de acordo com a sua rotina. Será importante que ele conheça o seu perfil de consumo ao longo do dia e a diferença de preço entre a Tarifa Branca e a convencional. Isso porque este modelo não se encaixa nos hábitos de uso da energia de todos os perfis de consumidores.
"Quanto mais o cliente reduzir o consumo em horários em que a energia é mais cara e ampliar o uso no horário fora de ponta, mais vantajosa será a Tarifa Branca. É uma decisão que precisa ser muito bem avaliada, pois se o cliente optar pela mudança, mas mantiver o uso de energia nos horários de maior demanda ou mesmo se descuidar no deslocamento do consumo para a fora ponta em alguns dias, ele pagará um valor final mais alto na conta de luz", explica Cleyson Jacomini de Sousa, Diretor Comercial Corporativo do Grupo Energisa.
O executivo explica que quando o novo modelo de tarifa entrar em vigor, as agências de atendimento presenciais da Energisa oferecerão aos clientes o termo de adesão, que deve ser avaliado com base nos impactos de migrar ou não para a nova modalidade, pensando nos hábitos de consumo individuais.
Vale lembrar que a Tarifa Branca não se aplica aos consumidores residenciais Baixa Renda, beneficiários de descontos previstos em Lei e à iluminação pública. Saiba mais o que a Energisa informa AQUI.
Especialistas em finanças orientam consumidor a conhecer o perfil de consumo e mudar hábitos antes de optar pela tarifa branca, já que ela pode ficar mais cara. Por isso, a dica saber o perfil de consumo antes de optar pelo modelo tarifário.
Em seu site, a Energisa disponibilizou um o teste para o consumidor conferir se a Tarifa Branca serve para você. Clique AQUI.
Confira AQUI a reportagem exibida no Balanço Geral, programa da TV Sorriso (RecordTV).