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Comissão vai procurar MP e cobrar agilidade de obras do Dnit na BR-163
Concessionária defende pode iniciar a cobrança de pedágio com 10% da obra concluída
O deputado estadual Max Russi (PSB) não se contentou após a reunião com o diretor do Consórcio Rota do Oeste, Paulo Meira Lins, na quarta (9), em que explicou a legalidade do início da cobrança de pedágio em oito praças da distribuídas ao longo da BR-163, iniciada no domingo (6).
O parlamentar afirma que continuará lutando por melhorias na rodovia e declara que a Comissão de Infraestrutura deve se reunir com o Ministério dos Transportes, na tentativa de cobrar celeridade às obras no trecho que cabe ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). “Defendemos que um serviço de qualidade seja prestado à população e vamos cobrar o governo federal como fizemos com a concessionária”.
A decisão foi tomada antes mesmo da reunião com o diretor da concessionária, pois segundo Max, o encontro serviu para coletar subsídios para elaborar melhor a iniciativa que será tomada. Ele defende que não é admissível cobrar por algo que só será concluído daqui cinco anos. “Não estamos discutindo a questão de existir o pedágio ou não. Queremos que o serviço seja entregue”, defende.
Reunião
Na quarta (9), Pedro Satélite (PSD) pediu esclarecimentos à Lins sobre o pedágio. Após cerca de 2h de diálogo, tanto o socialista quanto Max e Emanuel Pinheiro (PR) entenderam a legalidade da tarifa. Contudo, Satélite afirmou que não está tranquilo com a situação.
O diretor da concessionária esclareceu que, conforme prevê o contrato, a empresa pode iniciar a cobrança de pedágio com 10% da obra concluída, ou seja, 45 km duplicados. Até o momento foram duplicados 70 km e antes do prazo previsto. “Nosso contrato tem metas anuais. No primeiro ano, que vence em março de 2016, temos que cumprir 16%, ou seja, 72 km”.
Atualmente, o valor cobrado é de R$ 4,50 a cada 100 km rodados. Como os postos estão em diferentes pontos, os preços variam de acordo com a abrangência de cada unidade na rodovia. A Rota do Oeste é responsável pela duplicação de 450 km das rodovias BRs-364 e 163. O Dnit, por sua vez, deve exercer o mesmo trabalho em outros 450 km dessas estradas.