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Carlos Fávaro nega filiação ao PSDB e foca no PL
Vice-governador de Mato Grosso segue confiante no Partido Liberal
Mesmo após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rejeitar o registro para a recriação do Partido Liberal (PL), o vice-governador de Mato Grosso, Carlos Fávaro (PP), segue confiante de que em breve o partido será uma realidade, pois segundo ele, a quantidade assinaturas já coletadas de eleitores que apoiam a nova sigla é suficiente restando apenas que o processo de certificação seja finalizado.
Focado na ideia de trazer lideranças de outros partidos para os quadros do PL, Fávaro diz que o objetivo é agregar prefeitos e vereadores para fortalecer a base de apoio do governador Pedro Taques (PSDB).
Ao negar a recriação do PL no dia 6 de agosto, os ministros do TSE entenderam que não tinha como o processo de registro correr sem a exigência do mínimo de assinaturas de eleitores que apoiam a nova legenda. O relator do pedido do PL no TSE, ministro Tarcísio Vieira de Carvalho, ressaltou que no futuro o partido ainda pode apresentar um novo pedido de registro caso apresente todos os documentos necessários.
Em Mato Grosso, Fávaro pretende deixar o PP para ser o presidente regional do PL caso seja viabilizada a recriação da sigla. O vice-governador descartou qualquer possibilidade de acompanhar Pedro Taques no PSDB, cuja filiação ocorreu neste sábado (29) num ato marcado pela presença das principais lideranças tucanas do país, entre governadores, senadores e deputados federais. Ao participar do evento, Carlos Fávaro disse que precisa conduzir as tratativas do PL para aumentar os apoiadores da base governista.
“É essa uma das principais funções da criação do PL aqui no Estado porque nos sabemos que as grandes lideranças vão seguir o governador Pedro Taques nessa migração para o PSDB, mas não consegue acomodar todas. E aí, essa é uma função do PL pra agregar outros aliados que são importantes na nossa base para estar juntos no nosso palanque mas não cabemos todos num único partido”.
Questionado sobre políticos do PSD que apoiaram o ex-deputado José Riva na campanha ao governo em 2014 e agora estão migrando para siglas que integram a base governista de Pedro Taques, o vice-governador garante que o passado não interessa. “O que interessa é o futuro, quem esteja comprometido com um futuro diferente pra Mato Grosso. O passado já passou e não faz diferença pra gente, tem que pensar 2016 e 2018”, argumentou.