Carro furtado é recuperado pela Rotam em menos de 24 horas em Sorriso
Após HC, Geller passa a noite preso e deve ser solto nesta segunda
Ex-ministro da Agricultura é acusado de ter recebido “mensalinho” de R$ 250 mil
Deputado federal eleito, Neri Geller (PP) ainda está detido no presídio da Mata Grande, em Rondonópolis (212 km ao sul de Cuiabá), onde foi preso na última sexta-feira (9). A previsão é que ele seja solto ainda na manhã desta segunda-feira (12), após decisão do ministro Nefi Cordeiro, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que revogou a prisão temporária no domingo (11).
De acordo com os advogados Flávio Barra e Ricardo Monteiro, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) já foi comunicado da decisão. "Agora o TRF-1 deve comunicar o juiz federal de Rondonópolis para que ele emita o alvará de soltura. É questão de burocracia apenas", disse o advogado.
Geller foi preso durante a operação Capitu, um desdobramento da Lava Jato que apura suposta organização criminosa formada por parlamentares, empresários, executivos e funcionários do Ministério da Agricultura. Segundo apurado, eles atuavam para beneficiar o grupo JBS em troca de propina.
Ex-ministro da Agricultura, Geller é acusado de ter recebido “mensalinho” de R$ 250 mil em forma de propina paga pela JBS para membros do MDB.
Segundo a PF, quando sucedeu Antônio Andrade (atual vice-governador de Minas Gerais) como ministro da Agricultura, em março de 2014, Geller continuou recebendo recursos para favorecimentos ilegais. Em 2017, documentos relacionados ao esquema vieram à tona.
O pagamento teria sido efetuado por Florisvaldo de Oliveira, conhecido como o “homem da mala”.