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Acidentes de trânsito mataram mais do que crimes violentos
MT foi 5º estado com mais mortes no trânsito em 2018
Os acidentes de trânsito em Mato Grosso mataram mais do que crimes violentos ocorridos no estado em 2018. O levantamento é da Seguradora Líder, empresa que define os valores do Seguro do Trânsito – Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre (DPVAT).
O estudo foi divulgado nesta sexta-feira (3), mesmo dia em que o Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso (Detran-MT) deu início à campanha de conscientização para um trânsito segura, chamada Maio Amarelo.
Os dados compara, as indenizações por morte pagas pelo seguro DPVAT e dados das Secretarias Estaduais de Segurança Pública.
Maio é o mês de conscientização sobre a violência no trânsito e a realidade no Brasil ainda é preocupante.
De acordo com o levantamento, em nove estados brasileiros o trânsito deixou, em 2018, mais vítimas fatais do que os crimes de homicídio, latrocínio e lesão corporal seguida de morte.
Em Mato Grosso foram 1.143 mortes em acidentes de trânsito contra 978 crimes violentos. No ranking, Mato Grosso é o quinto estado com mais mortes no trânsito, perdendo apenas para São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina.
O levantamento compara o total de indenizações pagas por morte pelo seguro obrigatório e os dados das Secretarias Estaduais de Segurança Pública.
Dados nacionais
Os nove estados somaram mais de 17 mil pagamentos do Seguro DPVAT destinados à cobertura por morte, representando 46% do total de seguros pagos por acidentes fatais em todo o país no ano passado. Já os crimes violentos somaram 12.559 óbitos no mesmo período em todo o país.
Seguro DPVAT
O DPVAT é um seguro obrigatório de caráter social que protege os mais de 209 milhões de brasileiros em casos de acidentes de trânsito, sem apuração da culpa.
Ele pode ser destinado a qualquer cidadão acidentado em território nacional, seja motorista, passageiro ou pedestre, e oferece três tipos de coberturas: morte (R$ 13.500), invalidez permanente (até R$ 13.500) e reembolso de despesas médicas e hospitalares da rede privada de saúde (até R$ 2.700). A proteção é assegurada por um período de até 3 anos.
Dos recursos arrecadados pelo seguro obrigatório, 50% vão para a União, sendo 45% para o Sistema Único de Saúde (SUS) para custeio da assistência médico-hospitalar às vítimas de acidentes de trânsito, e 5% são para o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), para investimento em programas de educação e prevenção de acidentes de trânsito.
Os outros 50% são direcionados para despesas, reservas e pagamento de indenizações.